O Guardião Tiriri da Calunga e de grande força, atuar em
despachar trabalhos nas encruzilhadas, matas, rios, cemitérios etc. Sobre sua
características físicas apresenta-se com grandes traços orientais, anda de
preto, com um gato preto ou um gato siamês, possui cabelos lisos como de
japonês preso como rabo de cavalo, possui uma capa preta e vermelha, usa
bengala ou um bastão na sua mão. Ele vem na Linha de Oxalá. (Conforme alguns
estudiosos).
Seu Tiriri é um exú rebelde, de acordo com as “lendas” ele
se apaixonou pela filha de um rei, e o mesmo sabendo disto, o aprisionou numa
torre!
Mesmo sendo rebelde, ele também é um exú bastante sedutor,
chama atenção de homens, crianças e hipnotiza as mulheres!
Tiriri é considerado o “Senhor da vidência” ou aquele que vê
mais além, por isto é um dos mais evocados em casos relacionados com
adivinhação através de búzios, principalmente no Candomblé.
Dependendo do tipo de Tiriri dependerá do tipo de Pomba gira
que o acompanha nos trabalhos. A parceira de cada exú se evidencia nas zimbas
(pontos riscados), as quais são antigos símbolos, os quais representam o lugar
onde vive o exú, seu nome e sua parceira como temas principais, também se podem
ler nas mesmas partes da vida terrena deste exú. Os pontos riscados são a firme
evidência de que o que está escrito nada pode mudar isto se aplica também ao
nome do exú, sua vida, moradia e parceira, nestes cultos os pontos riscados ou
firmeza espiritual equivalem a Ifá para os cultos iorubá. Lamentavelmente, nem
todos se capacitam no estudo dos símbolos sagrados e por isso muitas vezes
somos tidos de que os assentamentos de Exú onde lhe dá nomes que não os
pertence ou às vezes de uma parceira que não lhe corresponde. Isto traz como
conseqüência que a pessoa que recebe a dita entidade, com o tempo acaba
deixando desse templo, para buscar algum onde na realidade reconheça seu nome
ou parceira.
Escudo Fluídico – Esta entidade obedece à força deste escudo
fluídico riscado com pemba roxa com um vértice ou ponta para o cardeal LESTE ou
NORTE. O pano sobre o qual deve ser riscado deve ser de cor cinza-clara,
cortado em forma triangular. Leva velas ímpares para pedidos de ordem puramente
espiritual, ao longo da linha de saída que corta o dito triângulo e para pedido
ordem material, com velas pares dentro do triângulo. Aceita álcool ou
aguardente em copo de barro e charutos em prato de barro, acesos de lumes para
fora, em leque. Aceita qualquer espécie de flores miúdas de tonalidades
pardo-escura, etc., junto com galhos de vassourinha-branca por cima e ao redor
de sua oferenda. Estas oferendas devem ser feitas às quartas-feiras, entre nove
horas e meia-noite, sempre numa encruzilhada de quatro saídas ou caminhos, nos
campos, capoeiras, etc., e nunca nas de ruas.
Seu poder é: sobre a solidão, esperança, planejamento,
meditação e saúde.
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